Comunicar para Mudança

Falhou o término de obras de “raiz” em Nhamatanda

São obras que deviam ser entregues em 2023, mas o executivo de Nhamatanda culpa a conjuntura política internacional por não haver a entrega das infra-estruturas, na hora.

As obras de raiz do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) tinham a duração de construção de seis meses, depois de lançada a primeira pedra no dia 13 de dezembro de 2022.

Trata-se de instalações com compartimentos de atendi­mento e Relações Públicas, de arquivo geral, de gabinete da delegada distrital e respecti­vo balneário, balneário para deficientes, além de mais dois de ambos géneros aos funcio­nários. Também, uma sala do servidor, sala de reunião, um muro de vedação, área para es­tacionamento de viaturas, ge­radores automáticos de emer­gência, reserva de água com capacidade de 6.000 litros e mais um furo.

O empreendimento deverá ocupar uma área de 224.79 m², sendo implantado num terreno de 900 m². E já estaria a assistir mais de 374 contribuintes, 1.142 Trabalhadores por Conta Própria (TCP) e 464 pensionistas. Infelizmente, o dinheiro público vai continuar a ser usado para pagar a renda como forma de garantir os serviços do INSS em Nhamatanda, no edifício ao lado da Praça dos Namorados na vila Municipal.

Ainda não se sabe o dia mês específico para a entrega das obras, pelo menos é a interpretação dada aos Órgãos de Comunicação Social, em Nhamatanda.

As obras ainda decorrem no 5° bairro -25 de Junho, den­tro da vila autárquica de Nhamatanda, ali mesmo, na zona de “vuku-vuku”, onde a população queixou-se de destruição de residências e poluição do meio ambiente, alegadamente, pela exploração subterrânea de pedra de construção civil através da pedreira Hiperbrita Lta.

Lembre-se que a antiga secretária de Estado em Sofala, que agora respira ar de Portugal como embaixadora por Moçambique, foi quem lançou a primeira pedra de construção do INSS -Nhamatanda. Na ocasião, Stella Zeca exortou para a entrega atempada das obras, mas até aqui continuam em construção, mesmo um ano depois.

“Não [são apenas] as obras do INSS, temos também do Tribunal que o prazo seria em 2023, mas dada a conjuntura internacional [não foi possível. Mas] não significa que as obras estão paradas, ainda continuam”, disse o administrador de Nhamatanda, Adamo Ossumane.

“Acreditamos [que] que ao longo do ano em curso, poderemos entregar à nossa comunidade”, garantiu Ossumane.

Igualmente, as obras do Tribunal continuam em construção mesmo depois dos oito meses previstos (Muamine Benjamim).

Fique atento

Subscreva a nossa newsletter para ficar a par das últimas novidades