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Nhamatanda: Rapariga morreu depois de medicar na casa de curandeiro

O outro caso que chama atenção no distrito de Nhamatanda, está relacionado ao de uma menina de 17 anos de idade que perdeu a vida no último domingo, diante do seu “especialista em raízes e plantas”. O curandeiro está livre, enquanto o corpo da menor encontra-se na morgue, aguardando pela perícia do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC).

Segundo José, a sua esposa, como ele carinhosamente a tratava, queixava-se de dores de barriga em períodos de menstruação. Foi ao curandeiro e passou a seguir as orientações, durante um mês. Já no domingo passado, deveria tomar a medicação na casa do tal “especialista” em raízes e plantas.

Segundo contam os pais da vítima, o caso é do conhecimento das autoridades de Nhamatanda. Mas, chegados aos homens de lei e ordem, soltaram o curandeiro. Agora não devem fazer o funeral antes do SERNIC fazer a sua perícia, enquanto o corpo encontra-se na Morgue do Hospital Rural de Nhamatanda.

José, de 22 anos de idade, uniu-se este ano, prematuramente, com a menor de 17 anos de idade. Contrariamente aos que queriam frutos da relação, os pais admiraram ao ver o corpo chegar a casa.

José conta que ao ver a situação piorar, o curandeiro tentou recorrer a outros colegas da área, porém, já era tarde. Morreu diante de mais de dois curandeiros que tentaram socorrer.

“Depois de dar o medicamento (folhas), vomitou várias vezes. Fizeram papas, mas nada resultou.

Segundo José, antes de morrer, a parceira pediu-lhe “água”. Quando fui buscá-la, encontrei-a morta“.

A família admira pela soltura do curandeiro que até ao momento do “Profundus” no terreno, estava com telemóvel desligado e duvidava-se que estivesse ainda no Mutondo, localidade de Bebedo – sua residência.

Contudo, espera-se que com a investigação do SERNIC, se descubra o que realmente levou à morte da menor.

A família exige justiça e das várias alegações com choros, apontou a inoperância das autoridades nos vários crimes de Nhamatanda. “Estamos a morrer como se fossemos cabritos”. Mais detalhes na edição do semanário Profundus. (Muamine Benjamim).

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