Sofala: Fundação Tzu Chi vai entregar mais de 840 casas e 10 escolas a vítimas de Ciclone Idai

A Fundação de Caridade Tzu Chi Moçambique vai entregar no próximo dia 03 de setembro, 840 de um total de 2.067 casas sendo construídas no Centro de Reassentamento de Guara-Guara, no distrito de Búzi, além de dez escolas entre Nhamatanda e Beira.

As 840 habitações fazem parte do pacote de apoio às comunidades afectadas pelo ciclone Idai em 2019 no centro de Moçambique e, à luz de memorando que a Tzu Chi tem com o Governo de Moçambique,

Em Sofala, a Tzu Chi vai entregar, até abril de 2026, ao todo, 3.023 construções, sendo 3 mil habitações e 23 escolas, nos distritos de Búzi, Beira, Dondo e Nhamatanda.

Das mais de 3 mil construções, neste momento, já foram entregues 1.611 casas às comunidades de Sofala, depois do início das obras em 2021.

Ontem, o Presidente da Fundação de Caridade Tzu Chi, Dindo Foi, revelou que ainda em setembro, também serão entregues dez escolas.

As construções de 840 casas que serão entregues em setembro próximo, iniciaram em março deste ano em curso. Enquanto as “10 escolas” das 13 iniciaram (Nhamatanda e Beira) começaram a ser “erguidas em 2024”, esclarece Dino Foi.

Em 2024, o Presidente nacional da Tzu Chi, em mensagem na ocasião de inauguração da maior escola secundária pós-independência no país, em Mafambisse – Dondo, disse:

“Quando o ano de 2025 estiver a terminar, a Fundação de Caridade Tzu Chi, através do Projecto de Reconstrução Pós Idai, estará também a chegar ao fim da sua execução, com a edificação de raiz, de 23 escolas e 3000 casas convencionais, na província de Sofala, num investimento de 108 milhões de dólares americanos (cerca de 6.912.000.000 de meticais).

”Quando falamos de 23 escolas, incluímos a reabilitação da Universidade Católica de Moçambique, Delegação da Beira, que foi a primeira a ser intervencionada pela nossa Fundação, bem como, o Centro de Formação de Técnicos de Saúde de Nhamatanda, que esperamos e acreditamos que com o esforço de todos, e a Fundação fará o seu papel, para que esse respeito se transforme em instituto”.

O período chuvoso de 2018/2019 foi dos mais severos de que há memória no País, ao matar 714 pessoas, incluindo 648 vítimas dos ciclones Idai e Kenneth, dois dos maiores de sempre a atingir Moçambique. (Muamine Benjamim).


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