Famílias choram: Destruídas 5 bancas e respectiva mercadoria pela madrugada para dar espaço a “um investidor chinês” em Nhamatanda

Na madrugada de hoje, os respectivos cinco investidores receberam telefonemas de conhecidos informando a destruição de suas bancas e respectivos produtos, sem antes uma comunicação efectiva ou ao menos decisão do Tribunal, apontam os lesados. A situação obrigou os munícipes comovidos pela situação a bloquearem a rua que dá acesso, saindo da EN6 ao mercado grossista da Vila de Nhamatanda, Nzero.

Os munícipes entrevistados dizem que não foram comunicados que a destruição seria feita ainda hoje. Apesar de antes disso haver tentativas de diálogo por iniciativa dos investidores, mas que não foi possível porque o edil está fora de Moçambique (missão).

Os munícipes dizem que estão a destruir as bancas para dar espaço ao chinês que comprou o talhão que pertencia ao falecido Nobre.

Por conta dessa situação, a rua do Nzero ficou parcialmente bloqueada. Os munícipes, comovidos pela situação, criaram barricadas. Precisou da famosa intervenção de “não pisa pneu, Mahindra”, da Polícia da República de Moçambique (PRM).

“O município não tem informação de destruição dessas bancas. [Só ouviu hoje], o município não entra nesse assunto”, disse o vereador de infra-estrutura e urbanização, Lucas Calenga, em representação do edil de Nhamatanda, abrindo destaque do responsável do talhão.

No terreno, até jornalista do “Profundus” foi confundido como trabalhador do Município, recebendo ameaça de “porradas”, ainda que identificável por usar colete.

Um dos lesados esteve tão nervoso que ficou inconsciente temporariamente, impossibilitando-o de locomover-se. Precisou de amigos para andar.

Ainda não sabem os custos equivalentes aos produtos e as bancas destruídas, mas as famílias perderam uma oportunidade de investimentos, num ambiente de desconfiança entre poder e diálogo.

Alguns munícipes lesados apontam que estão naquele espaço desde 2002, antes da vila tornar-se município. Mas de lá para cá, o vizinho falecido Nobre, de trás das bancas, sabia da colaboração dos investidores que faziam limite com o seu espaço. Mas após falecer, a gestão ficou nas mãos dos familiares. Detalhes no semanário “Profundus”, incluindo outros intervenientes.

Em actualização. (Muamine Benjamim).

 


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