APÓS DESTRUIÇÕES E PERSEGUIÇÕES: Cerimónia adiada sobre desmaios de alunas em Nhamatanda

Estava marcado para a noite de ontem, sexta-feira, o culto de libertação na Escola Secundária Geral de Nhamatanda (ESGN). Convidaram pastores e os alunos com histórico de desmaio, mas antes da cerimónia iniciar, começaram a destruir os vidros das janelas, cadeiras e todo material já preparado para o evento. Por volta das 22 horas, decidiu-se adiar para uma data a anunciar.

A interrupção de aulas foi de um dia (segunda-feira). Terça-feira foi tolerância de ponto por ocasião do 87.º aniversário da Vila de Nhamatanda, portanto, dois dias sem aulas para todos os alunos da ESGN. Mas de quarta a sexta-feira a presença de alunos foi tão receosa.

Depois da situação de ontem, tudo indica que os alunos estarão sentados em casa por alguns dias para as atividades de uma cerimônia intensiva naquela escola.

Ontem não há quem não fugiu das cerca de sete alunas com pedras e com tudo que encontravam na sua frente no recinto escolar e principais vias de acesso da escola. Mais tarde, depois do cansaço delas, captura por populares e orações simplistas de alguns pastores que até seguiam algumas vítimas, a situação voltou ao normal. Portanto, a cerimónia foi adiada, mas antes das datas, tudo passará da direcção máxima do distrito num encontro para breve.

Na ocasião, pais e encarregados de educação lamentavam ver desesperadamente as suas filhas no capim, algumas vítimas descalças gritando em línguas estranhas e ameaçando matar a quem cruzasse o seu caminho.

Lembre-se que na vila municipal, as aulas foram interrompidas na Escola Secundária Geral de Nhamatanda devido a dois alunos “com paus grandes, que começaram a danificar uma motorizada de um colega do Serviço Distrital de Actividades Económicas (SDAE) que estava ali, viatura do director escolar, duas viaturas de dois colegas e vidros das janelas do Bloco Administrativo da ESGN”, explicou o director da Escola Secundária Geral de Nhamatanda, Zacarias Muagueva. Mas de 2022 a esta parte, alunas já desmaiavam sem, no entanto, destruir.

Quem viu ontem, sabe que não é situação para ridicularizar. Exige uma reflexão profunda para solução imediata. Ali, há futuros gestores em queda. Alguns não apenas desmaiam quando se fazem na escola, igualmente continuam nas respectivas residências. Entretanto, as vítimas por vezes apontam nomes de professores que passaram por aquele estabelecimento do ensino público.

De 2022 a esta parte, o fenómeno já afectou mais de 50 alunos. Detalhes no semanário. (Muamine Benjamim).

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