Jovens estão a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM) na cidade da Beira, em Sofala, desde a última quinta-feira, depois de apresentarem documentos falsos no concurso público para o ingresso à corporação.
Dos três detidos, dois jovens são indiciados de adulterarem os dados nos seus documentos, através de uma reprografia da cidade da Beira. E a única mulher do grupo, a terceira detida e a mais velha de todos, é indiciada de tentar ocultar a sua verdadeira idade, não cumprindo assim os requisitos estabelecidos para o ingresso. Todos assumem a autoria do crime de falsificação de documentos.
“Estou aqui porque falsifiquei documentos para entrar na PRM”, confessou a jovem.
O porta-voz da PRM em Sofala, Dércio Chacate, explicou que os candidatos apresentaram documentos falsificados, o que levou à abertura de um processo de verificação e triagem envolvendo diversos sectores da corporação.
“Após a análise, constatou-se que os documentos apresentados eram falsos. Fizemos o devido acompanhamento e foi possível localizar os indivíduos envolvidos, que produziam as falsificações numa reprografia localizada no mercado Maquinono”, explicou Chacate.
A PRM repudia este tipo de comportamento e reafirma que a instituição não compactua com práticas de corrupção ou falsificação de documentos, sublinhando a necessidade de reflectir sobre o modelo de polícia que o país pretende.
“Assumimos que qualquer situação desta natureza será prontamente repelida, e os autores devidamente responsabilizados pelos seus actos”.
Os três jovens começaram tão cedo a ser ilegais antes de serem chefes para prender ilegais, mas terminaram nas celas. (Narcísio Cantanha).
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