Uma capacitação de dois dias liderada pela AAU TECNICAL LDA habilitou 20 técnicos de cadeias de valor do Parque Nacional da Gorongosa (PNG) em matérias de análise de perigos e pontos de controlo do mel, com objectivos de reforçar as práticas de segurança alimentar e melhoria do valor do produto e o acesso ao mercado.
Os 20 técnicos foram capacitados nos dias 9 e 10 de junho na vila municipal, em representação dos distritos de Muanza, Cheringoma, Nhamatanda, Gorongosa e Maringué. Na Zona de Desenvolvimento Sustentável do PNG, Dondo é o único que não foi envolvido nesta capacitação.
Esta capacitação justifica-se pelo aumento gradual da produção do mel, bem como dos apicultores.
Segundo o supervisor da Fábrica de Mel do PNG, Juvêncio António, já conta com cerca de 500 apicultores e 6 mil colmeias com capacidade de produzir 150 quilogramas de mel por cada colmeia.
Actualmente, o grande desafio é distribuir dez colmeias para cada produtor.
De forma evolutiva, em 2022, a quantidade do mel produzido foi de 4 toneladas correspondentes a 4 mil quilogramas; em 2023, subiu para 16 toneladas (16 mil quilogramas); e em 2024, a produção desceu para 12 mil quilogramas correspondentes a 12 toneladas.
Depois desta capacitação, o supervisor da Fábrica de Mel do PNG espera colher os frutos da aprendizagem com aumento da quantidade e qualidade do produto.
O Parque Nacional da Gorongosa fornece aos apicultores os equipamentos necessários, tais como: “fato de apicultor, colmeias, fumigadores, espanadores” etc para o início do desenvolvimento da apicultura pelas comunidades, e a assistência técnica aos apicultores; além de comprar o mel de todos os beneficiários do programa, garantindo o mercado para todo o mel produzido por eles, explicou Juvêncio António, sublinhando que o preço de compra por enquanto é de “80 meticais por quilograma”.
Mudanças de vida pelo mel
Na Fábrica de Mel do PNG, o trabalho da técnica de processamento do mel, Amélia João Bete, é de receber o produto, processar, separando o mel líquido e do em favos.
Depois da fase de Amélia Bete, o mel passa da pesagem; decantação – monitorar a humidade diariamente, e finalmente passa para o processo do enfrascamento e rotulagem.
A promoção e o desenvolvimento de cadeias de valor sustentáveis nas comunidades tornaram-se uma fonte alternativa de renda para os respectivos técnicos e produtores com mudanças significativas das suas vidas e das famílias.
Graças à iniciativa do mel da Gorongosa, com o que ganha, Amélia Bete consegue não apenas sustentar a casa, mas também formar a sua irmã.
Albertino Ernesto é quem pesa o mel, verifica possíveis impurezas, troca dos baldes do campo para os da fábrica, evitando a contaminação do produto. E vai aos processadores.
Neste momento, Albertino está a fazer carta de condução que não conseguia antes, ao mesmo tempo, faz estudar pagando as despesas do material escolar e alimentando a família, com o que ganha naquela Fábrica de Processamento do Mel da Gorongosa.
Os entrevistados garantem uma aplicação da aprendizagem para garantir a qualidade e quantidade do produto vindo das comunidades.
O Parque Nacional da Gorongosa fornece aos apicultores os equipamentos necessários, tais como: “fato de apicultor, colmeias, fumigadores, espanadores” etc para o início do desenvolvimento da apicultura pelas comunidades, e a assistência técnica aos apicultores; além de comprar o mel de todos os beneficiários do programa, garantindo o mercado para todo o mel produzido por eles.
O preço de compra por enquanto é de “80 meticais por quilograma”.
Notavelmente, uma parte do mel provém de cercas com colmeias que protegem os campos de produção agrícola contra elefantes que escapam do Parque Nacional da Gorongosa,
As abelhas enquanto afugentam elefantes que escapam dos limites do Parque Nacional da Gorongosa para as comunidades, de forma sustentável, aumentam o rendimento nas plantações de café e de cajú até 50%.
Salientar que a fábrica moderna foi projectada para processar 1000 quilogramas de mel por dia e 100 toneladas anualmente. (Ana Cleta Coimbra).