Terminou na última quinta-feira, a capacitação do Instituto de Formação em Administração Pública e Autarquia da Beira (IFAPA), em parceria com o Projecto de Desenvolvimento Local Para a Consolidação da Paz em Moçambique (DELPAZ). Foram 30 representantes de todos Postos Administrativos e Localidades Administrativas entre eles, líderes comunitários, agentes económicos e técnicos de alguns sectores, capacitados em Matérias de Metodologia de Integração da Abordagem do Desenvolvimento Económico Local.
A capacitação decorreu em dois dias. Iniciada na última quarta-feira, incluiu abordagens de Objectos de Desenvolvimento Sustentável; Não Deixar ninguém para atrás; os Pilares do Desenvolvimento; Elaboração de Planos de Acção; Apresentação em Plenária e Debates; Definição dos Próximos passos; Preenchimento do modelo CAP e outras matérias ligadas ao tema em debate.
Na ocasião, o administrador de Chemba, Bento Zeca, disse que todas as matérias da capacitação constituem ferramentas determinantes de todas as realizações para o ano em curso, naquele distrito.
Zeca sublinhou que o desenvolvimento sustentável deve garantir a inclusão na participação e acesso universal de modo que todos tenham acesso aos serviços essenciais como a educação, a saúde, água potável e emprego digno. Para tal, deve-se promover o uso de linguagem inclusiva, igualdade e equidade de género e gestão participativa.
O administrador de Chemba reconheceu o papel da DELPAZ, por tudo que tem feito para o desenvolvimento do distrito.
Conhecido como DELPAZ, o Programa de 29 milhões de euros foi lançado em outubro de 2021, como parte do apoio abrangente da União Europeia para consolidar o Acordo de Paz e Reconciliação Nacional.
Sob a liderança do Governo de Moçambique e apoio da Agência Austríaca de Desenvolvimento (ADA), da Agência Italiana de Cooperação para o Desenvolvimento (AICS) e do Fundo das Nações Unidas para o Desenvolvimento de Capitais (UNCDF), o Programa DELPAZ visa promover oportunidades de desenvolvimento económico local em comunidades anteriormente afectadas por conflitos em 14 distritos das províncias de Manica, Sofala e Tete. (Rosário Phoinde-Chemba).