Os assassinatos registados nos últimos dias no distrito de Cheringoma, em Sofala, estão a preocupar as comunidades. Os malfeitores recorrem a objectos cortantes para cometer os crimes.
Há controvérsias entre os números de vítimas, O director clínico do Centro de Saúde de Inhaminga e médico de Medicina Geral, Rafael Lucínio fala de quatro casos que deram entrada ao Hospital, resultando em dois óbitos, enquanto as autoridades policiais apontam apenas as duas mortes.
O “Profundus” tentou sem sucesso ouvir o comandante distrital da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Cheringoma. Havia garantido disponibilidade para a entrevista, até ao fecho desta redacção, quase uma semana depois, nada disse.
Entretanto, numa comunicação a rádio local, o comandante distrital, José Ernesto, sem explicar o modus operandi, apenas disse que são duas mortes e únicos casos, mais que isso é boato.
“No dia 2 do mês [corrente], dois senhores foram agredidos e sofreram golpes na cabeça. Foram socorridos para o Hospital de Inhaminga [e] resultaram em óbitos”.
A polícia diz que está a fazer um trabalho de “inteligência” sobre o facto que coincidentemente ocorreu no dia da chegada da tocha da Chama da Unidade.
“Estamos a trabalhar no sentido de esclarecermos esse tipo de caso. Não tenho em mente se [os bandidos] subtraem alguns bens. Sei que são casos que de facto ocorreram”.
O comandante disse que “o processo está na sua fase de instrução”, lamentando pelas mortes. “Não podemos dar mais comentário sob pena de viciar alguns dados”.
A PRM pede a colaboração local para a neutralização dos criminosos. (Profundus).
