Dondo: Presidente do policiamento comunitário assaltado em casa

Desconhecidos, em número de 12 invadiram a residência do presidente do policiamento comunitário no bairro de Nhamaiabwe, unidade comunal “G”, na cidade do Dondo, província de Sofala. Durante o crime, os indivíduos agrediram-no fisicamente enquanto apoderavam-se de vários bens materiais.

Trata-se de José Tomocene, de aproximadamente 50 anos, assaltado por volta das 2 horas e mantido refém por cerca de 2 horas, quando estava com a família, em casa, na última terça-feira.

A vítima conta que vieram 12 indivíduos desconhecidos mascarados, transportando-se por uma viatura. Arrombaram as portas das duas entradas para o acesso ao quarto e à sala.

“Entraram, e um deles segurou meu braço esquerdo, enquanto outro perguntava ‘o que você tem?’, ao que respondi que não tinha nada”, contou a vítima.

“Começaram a retirar materiais, como varões de ferro e cadeiras. Do lado de dentro, só ouvíamos os barulhos dos objectos sendo arrastados e levados para fora”.

Durante a acção, um dos criminosos ameaçou: “Quem gritar vai levar alguma coisa no corpo”. Com medo, ninguém reagiu, deixando um clima de terror na casa.

Os assaltantes levaram um congelador, televisor plasma, amplificadores, colunas de som e outros bens electrónicos. No quarto, ainda se apoderaram de uma pasta contendo documentos pessoais e um computador portátil.

Apesar da tensão, a esposa da vítima conseguiu escapar durante a acção, enquanto o marido foi mantido como refém.

Os criminosos exigiam ainda a chave de uma motorizada.

A vítima suspeita que se trata de um acto de retaliação, uma vez que havia participado na detenção de jovens envolvidos em roubos no bairro, que posteriormente foram libertados.

Antes do ataque, os malfeitores teriam deixado uma mensagem ameaçadora escrita na parede da casa: “Vamos-te vandalizar, você, presidente dos malandros”.

O chefe da unidade comunal G, Alberto Pedro, confirmou o caso e apelou por mais policiamento comunitário.

Segundo Alberto Pedro, há indivíduos que, mesmo detidos por roubo, são libertos após pagamento de caução e voltam a delinquir. “Estão a formar grupos para continuar com estas acções”, alertou. (Narcísio Cantanha).

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