Dondo remove cerca de 5 toneladas no Dia Mundial de Limpeza

Estima-se que mais de cinco toneladas de lixo foram recolhidas no último sábado, na localidade de Mútua, distrito do Dondo, província de Sofala, durante a campanha do Dia Mundial de Limpeza, numa acção conjunta promovida pelo Governo Provincial em parceria com Parque Nacional da Gorongosa e outras Organizações Não-Governamentais.

A iniciativa juntou moradores, Governo, parceiros, líderes comunitários, estudantes e organizações da Sociedade Civil, com objectivo de melhorar as condições de higiene e reduzir os riscos ambientais causados pelo acúmulo de resíduos.

Em um dia, foram removidos plásticos, vidros, restos de construção e outros tipos de lixo que colocavam em risco a saúde pública e o meio ambiente., evento testemunhado pela directora provincial do Desenvolvimento territorial e Ambiente de Sofala, Beatriz Dias.

Na ocasião, a directora provincial do Desenvolvimento Territorial e Ambiente de Sofala, Beatriz Dias, destacou a importância da participação massiva da população onde a efeméride vem ganhando destaque, envolvendo milhões de cidadãos. “Cada um de nós tem a responsabilidade de manter nossa casa, bairro, zona, país e província limpos.” Ao fazer isso, estaria a evitar doenças e outros problemas derivados do lixo.

“É essencial educar as crianças sobre como gerir o lixo correctamente, ensinando desde cedo a importância da separação e reutilização baseado no processo de organizar o lixo plástico, metálico e orgânico, e até mesmo criar oportunidades de reciclagem”. Devendo passar por adoptar os métodos de “3R: Reduzir, Reciclar e Reutilizar.”

O supervisor distrital de educação ambiental do PNG e Dondo, Valdemiro Ozobra, destacou os riscos do lixo inorgânico e apelou à mudança de comportamento.

“A actividade de limpeza deve virar hábito nas nossas casas, mercados e em qualquer local onde é possível a vida humana”, sublinhando que o lixo é um vetor de doenças e pode gerar benefícios económicos. “Já é comercializado e não há motivo de o lixo plástico estar disperso, há necessidade de recolher e dar o seu devido destino”, garantiu que tem valor económico e pode ser reaproveitado, sendo comprado por fábricas no distrito do Dondo para transformação.

Vários participantes partilharam a sua satisfação e consciência sobre a importância de manter os espaços limpos e tratar o lixo de forma adequada.

Palmira Pacule afirmou estar muito feliz com o trabalho desenvolvido, sublinhando que “quando negarmos fazer limpeza na zona ou nos bairros, iremos provocar muitas doenças. O que devemos é prevenir e manter limpos locais como mercados, hospitais, bairros e comunidades”.

“O plástico deve ser deixado separado, o lixo de manga e comida pode servir de estrume, as garrafas devem ser separadas, e ao deitar não se joga no mesmo sítio, para prevenir doenças como cólera, diarreia e mosquitos”, disse a residente de Mutua, Palmira Pacule.

Domingos Simbe, outro residente de Mutua, referiu que a limpeza trouxe novos ensinamentos. “Aprendemos que cuidar do lixo é varrer, guardando no saco e, se for garrafa, podemos vender, enquanto outro tipo de lixo serve de adubo para as machambas ou campos de produção agrícola”, disse. (Narcísio Cantanha).

 


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