Na última terça-feira, o nome Nhamatanda foi citado tantas vezes pela negativa, depois que houve agressão entre duas munícipes da Vila de Nhamatanda por causa de terreno para negócios numa zona não aconselhada, pelo menos não definitivamente no limite com a Estrada Nacional Número Seis (EN6).
Uma perdeu uma parte do lábio, levando-lhe a ser transferida do Hospital Rural de Nhamatanda para o Hospital Central da Beira. Enquanto a outra, filha do edil de Nhamatanda, Inês Charumar luta para salvar a vista segundo a imagem exposta esta noite.
Está escrito numa nota de esclarecimento e de repúdio público partilhada pela equipa de comunicação do Conselho Municipal de Nhamatanda a diferentes grupos de “WhatsApp e na conta oficial do Facebook do edil:
A Família António Charumar João, profundamente consternada com os acontecimentos que recentemente abalaram a tranquilidade da vila de Nhamatanda e da própria família, vem, por este meio, esclarecer publicamente os factos relacionados com a agressão física de que foi vítima a cidadã Inês António Charumar, filha do Edil de Nhamatanda, António Charumar João.
O lamentável episódio ocorreu no passado dia 29 de Julho de 2025, por volta das 19 horas, no 3° bairro 3 de Fevereiro, na vila de Nhamatanda, enquanto a vítima exercia as suas habituais actividades comerciais e de subsistência.
De forma inesperada, a senhora Inês foi violentamente agredida por duas mulheres que, segundo testemunhos recolhidos no local, se dirigiu de forma intencional ao seu ponto de venda com o propósito claro de a atacar.
Durante a agressão, a autora do acto reivindicava o espaço ocupado pela vítima, alegando pretender instalar a sua banca naquele local. No entanto, segundo informações recolhidas, Inês António Charumar ocupa o referido espaço há mais de três meses, tendo sido a primeira a estabelecer ali a sua actividade, ao contrário da agressora, que tentava ali se instalar pela primeira vez.
Tendo sido negado o pedido de ocupação, a agressora, num gesto de extrema violência e descontrolo, atirou um fogão contra a vítima, atingindo-a com gravidade no olho direito, provocando ferimentos sérios e colocando em risco a sua visão. A brutalidade do acto foi presenciada por diversos populares que prontamente acudiram a vítima, socorrendo-a e conduzindo-a a uma unidade sanitária, onde recebeu cuidados médicos urgentes.
A própria vítima confirmou tratar-se de uma agressão deliberada e negou veementemente qualquer envolvimento em actos de provocação que pudessem justificar tal violência. O seu testemunho, aliado ao relato de várias testemunhas oculares, reforça a natureza criminosa e intencional do acto.
Neste contexto, a Família António Charumar João está a acompanhar de perto esta situação e reafirma a sua total disponibilidade para colaborar com os órgãos de justiça, no sentido de garantir que a agressora seja responsabilizada, nos termos da lei.
Entretanto, a família repudia com veemência qualquer forma de violência, sobretudo quando dirigida contra mulheres cidadãs que, com dignidade e esforço, lutam diariamente pelo seu sustento e pelo bem-estar das suas famílias.
A agressão de que foi vítima Inês António Charumar constitui uma grave violação dos direitos humanos, um atentado à dignidade da pessoa humana e um sério golpe aos valores de convivência pacífica que a sociedade moçambicana tanto preza.
Importa sublinhar que Inês António Charumar, para além de filha do Edil, é acima de tudo uma cidadã moçambicana de pleno direito, protegida pela Constituição da República e pelas leis em vigor. Por isso, merece o mesmo respeito, segurança e protecção que qualquer outro membro da nossa comunidade.
Neste momento sensível, a vítima encontra-se a receber acompanhamento médico e psicológico, com apoio directo da sua família, que está a envidar todos os esforços para garantir a sua recuperação integral e o restabelecimento da sua dignidade física e emocional.
Por fim, a Família Charumar dirige um apelo à população de Nhamatanda no sentido de manter a serenidade, evitar julgamentos precipitados e continuar a promover os valores da paz, da empatia, do respeito mútuo e da convivência harmoniosa, elementos essenciais para a coesão social e o bem comum.
Refira-se que esta versão é diferente com aquela apresentada pela vítima de lábio. Para que tem uma versão facilmente pode ficar convencido. Cada um dá-se razão.
O “Profundus” vai acompanhar este caso que já está na justiça. (Muamine Benjamim).
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