Os Estados Unidos estão preocupados com o anúncio de ontem, segunda-feira, do Conselho Constitucional (CC) de Moçambique sobre as eleições gerais de 9 de outubro, por isso, lembrando que os moçambicanos merecem eleições livres de violência e que reflictam a vontade do povo.
“Organizações da sociedade civil, partidos políticos, a media e observadores internacionais, incluindo os dos Estados Unidos, citaram irregularidades significativas no processo de tabulação, bem como preocupações sobre a falta de transparência durante todo o período eleitoral”, escreve os EUA, através do Gabinete de Assuntos Africanos Gabinete de Democracia, Direitos Humanos e Trabalho Eleições Direitos Humanos e Democracia Moçambique Gabinete do Porta-voz.
Os Estados Unidos apelam a todas as partes interessadas para que se abstenham da violência e se envolvam em colaboração significativa para restaurar a paz e promover a unidade.
Para os EUA, “os responsáveis por violações de direitos humanos, incluindo o assassinato de manifestantes e funcionários do partido e o uso excessivo da força pelas forças de segurança, devem ser responsabilizados”. E sublinha “os moçambicanos merecem eleições livres de violência e que reflictam a vontade do povo”.
Os Estados Unidos exortam todas as partes interessadas a se comprometerem com reformas eleitorais e institucionais sérias para garantir o futuro de Moçambique como uma genuína democracia multipartidária.
Lembre-se que o anúncio do CC deu vitória ao Daniel Chapo, pela Frelimo, partido no poder há quase 50 anos, desde independência. Antes do anúncio, na manhã de ontem, já havia revolta popular que foi intensificada pelo anúncio de Lúcia Ribeiro, presidente daquele órgão máximo para litígios eleitorais.
O candidato surpreendente de todos tempos, Venâncio Mondlane nunca aceitou os resultados anunciados a partir das Comissões distritais, provinciais, centrais e agora do órgão máximo mesmo reconhecendo a fraude eleitoral. (Profundus).
