A Fundação Kingsley da África do Sul, de visita ao Parque Nacional da Gorongosa (PNG) apoiou com redes mosquiteiras, bolas de futebol, cestos e bolas de netbal, botas, arte sobre a vida selvagem e óculos às comunidades de Nhamatanda, Gorongosa e Cheringoma da Zona de Desenvolvimento Sustentável do Parque. É uma junção do turismo com apoio humanitário aos locais necessitados – uma expedição apelidada de ‘Grande Gorongosa’.
As comunidades de Mussinhã, Serra da Gorongosa e Canda (Gorongosa); Khozue e Inhaminga (Cheringoma) e Vinho (Nhamatanda) receberam da Fundação Kingsley, um total de 1.350 redes mosquiteiras entregues a mulheres gravidas e mulheres com recém-nascidos, 400 óculos de leitura aos idosos, arte sobre a vida selvagem para 3.000 crianças, dez bolas de futebol, cinco cestos e respectivas bolas de netbal e 265 pares de botas ao igual número de fiscais do Parque.
São actividades que decorreram entre os dias 9 e 23 deste mês no PNG e respectiva ZDS.
Nas comunidades de Khozue e Inhaminga (Cheringoma), a expedição ‘Grande Gorongosa’ decorreu nos dias 17 e 19 deste mês.
Segundo o gestor sénior de Educação Ambiental do PNG, Zondai Hlunguani, Fundação Kingsley entra a Moçambique com a missão de sensibilizar as comunidades sobre a conservação do meio ambiente e apoio na luta contra a malária, por isso, ofereceu óculos de leitura para os idosos com problemas de visão e as redes mosquiteiras.
O objectivo da iniciativa foi de entregar as redes mosquiteiras às mulheres grávidas e outras com bebés para se protegerem contra a malária, considerando que a doença já matou cerca de “80” pessoas em Cheringoma este ano. Com estas distribuições, “esperamos que haja redução significativa de casos de malária”, antevê Zondai Hlunguani.
Aos beneficiários de óculos de leitura também se espera que garantam a esperança para os idosos enxergarem. Desporto para a saúde pela entrega de bolas e a conservação do meio ambiente, começando com a educação das crianças e protecção dos mamíferos em extinção com apoio de fiscais equipados.
Assiminha Mário beneficiária de uma rede mosquiteira em Khodzue disse que a sua comunidade tem registado casos de malária. “Estamos muito agradecidos porque as redes chegaram no momento certo, esperamos fazer o uso correcto”.
“Prometemos intensificar a limpeza ao redor dos nossos quintais, eliminando os charcos de água nas comunidades para não voltarmos mais a sofrer pela mesma doença”, garante Domingas António, depois de receber a rede mosquiteira em Khodzue.
Nas comunidades, igualmente, a Fundação Kingsley visitou locais turísticos, incluindo escolas, além de conhecer as culturas locais. Em Cheringoma, por exemplo, os turistas visitaram as grutas de Khodzue.
Nas comunidades, igualmente, a Fundação Kingsley visitou escolas, além de locais turísticos – o caso das grutas de Khodzue – numa mistura de turismo, humanismo (desenvolvimento humano), conservação do meio ambiente e valorização das culturas locais. (Lucas Singale).