O Presidente da República de Moçambique, chamou atenção aos recém-graduados na Escola de Sargentos da Polícia (ESAPOL) “Tenente General Oswaldo Assahel Tazama, em Metuchira, no distrito de Nhamatanda, na província de Sofala. Flipe Nyusi disse que não vão encontrar exercícios simulados por terroristas, precisarão de flexibilidade, sem excluir a solidariedade, além de outras tácticas.
Trata-se de graduados nas áreas de Protecção e Segurança Pública; Segurança Rodoviária; Protecção de Recursos Naturais e Ambiente; Protecção de Fronteiras; Protecção Costeira e Lacustre Pluvial e Intervenção Rápida.
No total dos formados, 97% tiveram aproveitamento pedagógico positivo, 3% não concluíram os cursos pela falta de nível académico exigido, desistência, dispensa por razões de saúde, mau aproveitamento pedagógico e outras anomalias. Os cursos da ESPOSAL culminam com a apresentação de um relatório.
Normalmente, a ESAPOL recebe forças policiais de diferentes países no âmbito de acordos bilaterais com Moçambique. Dos graduados no VI Curso, 10 são da polícia Nacional de São-Tome e Príncipe.
Nyusi recomenda ao Ministério do Interior e do Comando Geral da PRM a “garantirem o melhor enquadramento e acompanhamento destes quadros, ao nível das unidades, subunidades, da corporação, para exercerem de forma activa o seu papel em consonância com os conhecimentos adquiridos ao longo da formação”.
Polícia estrangeira formada na ESAPOL
Aos estrangeiros formados, o caso de São Tomé e Príncipe, Nyusi exige que por tecnologias, faça acompanhamento “perceber qual é o desempenho e qual é a marca que eles transmitem perante os seus países”.
Para a ESAPOL e outros centros de formação policial, o Presidente reitera o desafio de “estarem permanentemente atentos, de modo a actualizarem os conteúdos de formação, para os vossos graduados responderem com excelência os mais sofisticados tipos de crime e outros desafios de segurança”.
Encerram uma etapa, mas inicia outra mais completa. “Já não vão fazer simulação, nem imitação” uns não são pessoas do bem por saberem que são criminosos vão reagir mal, mas [vocês] precisam de ser tolerantes, pacientes, com zelo e profissionalismo”.
Aos graduados, “não vão encontrar exercício simulado quando forem a combater terrorista. Deverão ser mais flexíveis e em cada cenário encontrar uma solução”, sem excluir “a solidariedade em plenas operações”.
ESAPOL sempre exemplar
Nyusi falava após ver tácticas simuladas dentro da ESAPOL, onde uns faziam-se de terroristas e o outros de forças governamentais para salvar a população e, ao mesmo tempo, a proteger o meio ambiente.
“O vosso labor deverá exigir disciplina, inteligência, disponibilidade, obediência sentido de hierarquia, abnegação, heroísmo, se necessário sacrifício da própria vida pela causa dos cidadãos, felizmente constatamos que os graduados da ESAPOL através das virtudes têm sabido dignificar PRM geralmente”, disse.
“Temos visto [essas capacidades] no terreno, no Teatro Operacional Norte. Quando perguntamos qual é a origem desse sargento, apontam a “ESAPOL”, reconheceu Nyusi, durante a graduação em Metuchira.
Portanto, a ESAPOL é a única escola no país que forma sargentos da polícia. Um formado dali assume diferentes cargos em Moçambique.
A ESAPOL é um estabelecimento público do ensino-técnico profissional criado ao abrigo do Diploma Ministerial 47/2016 de 3 de agosto e desenvolve actividades de ensino, instrução e apoio às comunidades. (Muamine Benjamim).