Um total de 88 novos agentes da Loyd Segurança concluiu, na última terça-feira, o IV Curso de Segurança Privada, cuja cerimónia de graduação teve lugar no distrito de Macate, província de Manica.
O evento juntou representantes do governo local, dirigentes da empresa, familiares e convidados, marcando a incorporação dos formandos ao serviço de protecção de pessoas e bens, com colocações previstas para as províncias de Sofala e Manica.
Durante um mês de formação intensiva, os candidatos foram submetidos a um programa que abrangeu matérias de defesa pessoal, ordem e disciplina, técnicas de patrulhamento, além de noções fundamentais sobre direitos humanos e cidadania.
O director geral da Loyd Segurança, Francisco Joaquim, defendeu a necessidade de o Governo apoiar muito mais as empresas privadas nacionais que estrangeiras no sector.
“Estamos a observar a entrada de estrangeiros, em particular, chineses, que abrem empresas de segurança no país. No Zimbábue ou na China eu, como moçambicano, não conseguiria abrir uma empresa de segurança, mas aqui eles conseguem. Isso retira oportunidades de emprego aos nacionais e precisa ser revisto”, denunciou Francisco Joaquim.
A criação de empresas nacionais de segurança contribui para a geração de postos de trabalho e garante maior protecção aos empresários, sobretudo em situações de raptos, vandalismo e outras ameaças. “Quando existe uma equipa bem treinada a proteger o empresário e os seus estabelecimentos, é uma mais-valia, já que a polícia não está para guarnecer os espaços privados, mas sim para manter a ordem pública”, acrescentou.
A Loyd Segurança vai continuar empenhada em investir na capacitação dos seus recursos humanos, garantindo que cada agente esteja preparado para actuar com profissionalismo, ética e respeito pela lei, além de garantir a paz na sociedade.
Os novos agentes, após o juramento de compromisso, foram encorajados a pautar-se por valores como a disciplina, o respeito, a integridade e o sentido de responsabilidade no exercício das suas funções.
“Estou preparada para servir como agente de segurança. A formação foi marcada por muita garra, sacrifício e superação. Passamos por momentos de dor, não foi nada fácil. Houve punições, e alguns colegas não conseguiram concluir, acabando por desistir devido à intensidade dos treinamentos”, contou Ivone Joaquim.
Rodrigues Mundial outro finalista, afirmou que a desistência de alguns colegas está relacionada ao abalo psicológico provocado pelos treinamentos. “No início, todos nós pensamos em desistir, mas decidimos continuar. Hoje, sinto-me plenamente preparado para desempenhar as minhas funções”, declarou
Para muitos, a conclusão desta etapa representa não apenas uma oportunidade de inserção no mercado de trabalho, mas também a possibilidade de contribuir directamente para a paz social e para a protecção da comunidade.
A cerimónia encerrou com demonstrações práticas das habilidades adquiridas pelos graduados. (Narcísio Cantanha).
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