“Não há emprego para todos, mas há trabalho”, disse Chaparica

“Não há emprego para todos, mas há trabalho”, disse o presidente do Conselho Municipal do Dondo, durante a graduação de mais de 30 formados, incentivando desta maneira os recém-formados a optarem pelo empreendedorismo. De 2021 a esta parte, o Instituto Médio Politécnico de Chaimite soma mais de 60 formados disponíveis no mercado para a área de Administração Pública.

Manuel Chaparica falava na última sexta-feira na cidade de Dondo, durante a II cerimónia de graduação do Instituto Médio Politécnico de Chaimite, delegação do Dondo.

Alguns graduados são funcionários do Conselho Municipal de Dondo.

“Não havendo emprego para todos, encorajo a embarcarem para incentivos de auto-emprego, trabalho autónomo para aqueles a que se lhes aplica. [E] o mercado de emprego é aberto. [Já estão formados, devem abraçar os postos de emprego no distrito, dependendo de cada um como são os seus contactos”, desafiou o autarca, recorrendo a exemplos: “temos jovens que trabalham grades e muitos artigos de ferro na serralharia, também muitos canalizadores, electricistas, contabilistas e administração publica”.

Para Chaparica não é desejo do Governo ter pessoas formadas, que ostentam diploma, mas que, na prática, não são capazes de desencadear uma iniciativa concreta para se libertar do desemprego e da pobreza, por isso, quero “encorajar para que continuem a batalhar na vida”.

Apesar de precisarem de procurarem emprego, o edil de Dondo desafia aos recém-formados a trazerem soluções aos problemas actuais, pois, “o Instituto coloca hoje, formalmente, à disposição, novos protagonistas da transformação com a importante tarefa de proporcionar respostas concretas e à altura das necessidades de que o país se ressente”.

“Uma vez formados, os jovens podem procurar um emprego por si e não serem empregados”, exortou o Director do Ensino Técnico de Chaimite, Manuel Vieira.

Sofia Nhanzozo, já graduada destaca os desafios enfrentados ao longo da sua formação em Administração Pública e Autárquica, porém a sua determinação foi crucial para o sucesso. “Foi difícil, mas com todo o sacrifício e vontade, consegui graduar”. E como funcionaria, pretende trazer dinamismo no sector.

Enquanto o recém-graduado, Matambo Zacarias, foca-se no auto-emprego. “Não tenho foco em busca de emprego no Estado, estou preparado para criar o auto emprego, através do empreendedorismo”. (Narcísio Cantanha).

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