Mais de 300 cristãos e fiéis das Paróquias de Santa Catarina de Sena e Santa Teresinha do Menino Jesus do distrito de Chemba reuniram-se ontem segunda-feira, na Sé Catedral da Beira, para celebrar os 50 anos da Independência de Moçambique e o Ano Santo Jubilar.
Durante o momento de apresentação das actividades religiosas, o Bispo Auxiliar da Arquidiocese da Beira, Dom Constantino António, destacou a importância deste tempo como uma oportunidade única de reflexão sobre a vida cristã ao longo dos 50 anos de independência e no contexto jubilar.
O prelado explicou o significado profundo do Jubileu e destacou que o cristão deve cultivar três virtudes essenciais “fé, caridade e esperança”.
A fé é como uma luz que nos guia no escuro: não apaga os problemas, mas mostra o caminho. Ter fé é caminhar com confiança, mesmo sem saber tudo, porque sabemos em quem confiamos: Jesus Cristo, nosso Senhor;
A caridade é o amor cristão vivido na prática. Não é apenas sentimento, mas acção concreta movida pelo amor de Deus.
A esperança é como uma âncora firme no coração:
“Esta esperança é para nós como âncora da alma, segura”.
Essas reflexões foram partilhadas durante a catequese, moderada por Dom Constantino.
Dom Constantino abordou ainda o tema da Indulgência Plenária e os actos de penitência, reforçando os objetivos espirituais da Peregrinação da Esperança, no âmbito da história da Arquidiocese da Beira, na Província de Sofala.
Na Celebração Eucarística, presidida por Dom Cláudio Dalla Zuanna, o Arcebispo da Beira, encorajou aos fiéis, reconhecendo as dificuldades enfrentadas pelos cristãos: “não voltem para trás, as dificuldades não são o ponto final. Continuem a confiar em Jesus Cristo e peregrinar com esperança rumo à salvação”. (Rosário Ntepa)
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