Polícia promete penalizar agentes que agrediram casal

Num vídeo aterrorizante, agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) aparecem a bater e a pisotear uma mulher na vila de Homoine, e de lado estava o marido da vítima. À data dos factos, um dos indiciados, o marido, confessou ter sido o responsável do roubo de electrodomésticos, utensílios de quarto e baterias de viaturas.

O casal foi publicamente apresentado no dia 4 do corrente mês, como a dupla de ladrões que não deixavam residentes de Homoine descansarem.

A mulher disse que não sabia a proveniência dos bens, aliás, não sabia que o homem era ladrão. Mas, era acusada de ser ela a vendedeira daquilo que o marido conseguia na calada da noite. Coincidentemente, no dia em que recebeu porrada da Polícia, antes o casal teve desentendimento porque a esposa questionou sobre a origem da luxúria.

Dos que aparecem no vídeo, um agente policial uniformizado bate a vítima com toda força nas pernas com objecto estranho, enquanto a colega a civil pisoteava sobrepondo-se na mulher igual. Nisso a vítima gritava, quase que falava todas línguas na tentativa de não ser batida a modo saco de milho. Ali, também estava o chefe das operações do Comando Distrital da PRM, em Homoine – “assiste ao cenário de violência nada fazer para impedir que os seus subordinados torturarem a mulher indiciada de roubo segundo detalha O País”.

Já ontem, terça-feira, a PRM em Inhambane reagiu depois da repercussão do video. Falando a jornalistas, a chefe de Departamento de Relações Públicas no Comando Provincial de Inhambane, Nércia Bata, disse que aquele comportamento dos seus colegas é desviante aos princípios da corporação.

Segundo Nércia Bata, já foi aberto um inquérito para apurar o que realmente aconteceu, mas, independentemente, das causas da agressão, os agentes da Polícia serão responsabilizados criminalmente. (Profundus).


Discover more from Jornal Profundus

Subscribe to get the latest posts sent to your email.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Discover more from Jornal Profundus

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading