Sonho da ponte já vai até abril com novo fiscalizador conectando 4.º e 9.º bairros na vila de Nhamatanda

 

 

A construção da ponte estava prevista para até janeiro do ano em curso. Foi “construída” apenas no papel, de físico ainda não tem. A edilidade relança esperança aos munícipes para as obras até abril com o mesmo custo.

Nos finais de 2024, o Conselho Municipal da Vila de Nhamatanda colocou a placa que indicava o início e o fim da construção, incluindo o custo total (13.143.144,42 meticais) para a entrega da ponte sobre o rio Nhamatanda. O tempo passou sem a infra-estrutura.

A recente actualização das datas para a construção até abril é o resultado de uma reportagem do “Profundus” na edição do “Profundus212.24.01.2025” a qual descreve o incumprimento do tempo e consequências, principalmente para alunos da Escola Secundária Geral de Nhamatanda que recorrem aquela via. Sucede que após a publicação, a autarquia reagiu de forma prática e estratégica, alterando as datas anteriores de 18 de outubro de 2024 – 18 de janeiro de 2025, para 24 de janeiro de 2025 – 24 de abril de 2025.

A alteração também está no fiscalizador das obras. No lugar da COTOP está a Stange Consult.

Até ao fecho desta redacção, a edilidade não tinha ainda explicado o atraso da edificação que conta com o financiamento do fundo de estrada. Mas é alegadamente por ainda não serem reembolsados os fundos.

É papel da imprensa informar, fazer lembrar, procurar saber, pressionar, chamar atenção, pacificar sobre qualquer preocupação de interesse público como a ponte sobre o rio Nhamatanda, conectando o 4º e 9º bairros, além de ajudar na gestão transparente dos recursos escassos para o desenvolvimento das comunidades.

A transparência é a base da confiança entre autarquias e munícipes. Quando a comunicação autárquica é clara, acessível e aberta acaba por fomentar um ambiente de confiança mútua.

Os munícipes sentem-se mais confiantes quando percebem que as acções da autarquia são transparentes e justificáveis. Isto reforça o laço de responsabilidade entre os envolvidos, construindo uma gestão mais sólida e legítima.

Aquela ponte poderá ser um troféu a ser entregue no dia 10 de Junho, dia da Vila Municipal de Nhamatanda, já que o edil tem histórico de inaugurações nesta data. Desta vez são mais de 13 milhões de meticais em jogo só com aquela ponte.

 

Contudo, enquanto não se construir a ponte, os munícipes vão lamentando pelo mártir naquela via caracterizada por lama e água ciclicamente.

Reeleito nas eleições de 2023, o edil da Vila Municipal de Nhamatanda, António Charumar João deverá abrir as valas de drenagem; construir uma casa Cultura; construir aquedutos nos bairros; demarcar talhões; fazer manutenção de estradas; construir muro de vedação do Campo Municipal e respectivas bancadas de sombra. Aliás, já puxou água a partir do rio Muda, apesar do seu acesso depender de quem financeiramente arisca. (Muamine Benjamim).


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