O sector da educação está preocupado com a onda de roubos perpetrados até então por desconhecidos. Iniciando o ano lectivo escolar no distrito, o Governo mais vigilância de todos.
A exortação é do director do Serviço Distrital da Saúde Mulher e Acção Social de Cheringoma, em representação do Governo local, num comício na Escola Básica da Ceta, em Cheringoma, também alvo de roubo.
“Temos que nos tornar vigilantes face a esses vandalismos, porque a escola é de todos nós. A escola serve e deverá servir sempre aos nossos filhos como um dia também a nos serviu”, exortou Paulo de Sousa.
Sob lema “Por Uma Educação Inclusiva, Patriótica e de Qualidade”, Paulo de Sousa, igualmente, exortou aos professores e pais e encarregados de educação para imediatamente fortificarem a luta contra a desistência escolar.
Em Cheringoma, o sector da educação vai continuar a prestar atenção ao uso das línguas moçambicanas, incluindo a língua de sinais (HIBRAIL) em parceria com o Instituto de Formação de Professores de Inhaminga na capacitação de professores em exercício.
Para 2025, a educação em Cheringoma vai continuar intervenções focadas a raparigas para permanecerem nas escolas; expansão e consolidação do ensino bilingue, promoção de programas de saúde escolar, distribuição gratuita de livros escolares, reposição de infra-estruturas educacionais.
Arrancaram a 4 de fevereiro, à escala nacional, as aulas do ensino geral referentes ao ano lectivo de 2025 com a previsão de 1,6 milhão de novos ingressos na 1.ª classe. A abertura oficial decorreu na última na sexta-feira.
O ano lectivo de 2025 inicia com problemas na alocação de livros de distribuição gratuita. Mas segundo a titular do pelouro da Educação e Cultura, o material para o ensino primário e secundário, em formato digital, estão a ser distribuídos nas províncias.
“Os livros já estão em todas as províncias, agora, as províncias estão a colocar os livros na escola e este é um trabalho contínuo (…) Gostaríamos que fosse até o mês de fevereiro, mas tendo em conta a situação dos acessos, estamos a trabalhar para que, no máximo, até final de março, o livro esteja em todas as escolas”, disse Samaria Tovela para posteriormente referir que os manuais de ciências sociais e português ainda não existem em formato físico, portanto, há trabalhos urgentes na produção de material de apoio (Lucas Singale – Cheringoma).