Comunicar para Mudança

Macorococho: População clama por reforço de serviços básicos

O destaque da queixa vai para água, fome, rede de telefonia móvel, vias de acesso, segurança, insuficiência de professores, insuficiência de escolas com níveis secundários e segurança.

Ali, como de hábito, o administrador de Nhamatanda, Adamo Ossumane deixa que cada visado responda segundo a sua responsabilidade que lhe é confiado ao serviço da população.

O Serviço Distrital de Planeamento e Infra-estruturas (SDPI), através do respectivo director Nelson Nensa, garantiu que já tem a lista de fontenários por concertar, enquanto se aguarda por parceiros para novos furos de água. E haverá levantamento sobre as vias de acesso e daí decidir o passo a seguir.

E sobre antena de telefonia móvel, a sugestão para a Movitel rede preferida, localmente. Aguarda-se pela resposta para também incluir Macorococho além da Vodacom existente, depois de desaparecer Tmcel.

Por fim, Nelson Nensa justificou que sobre a ponteca paralisada que dá acesso a comunidade de Mbimbir pelo Centro de Saúde, o dinheiro dado ao empreiteiro terminou onde está a obra.

Ali, um e outro na sua intervenção, ameaçou e foi aplaudido pelos populares, ao sugerir que em outubro próximo “ninguém estará vivo pela fome” e negativamente reflectirá na “votação” durante as eleições gerais.

Fome. A precipitação deste ano (mudanças climáticas) influenciou a produção e produtividade, por isso, a fome faz-se sentir. Reconheceu o director do Serviço Distrital de Actividades Económicas (SDAE), Fernando Chimbuia, reforçado pelo administrador que disse partilhar esta preocupação ao alto nível para solução, sugerindo o Programa Mundial de Alimentação.

Ali, há pessoas que não têm tido apoio, mesmo com sacrifício próprio sem apoio, especificamente pelo Programa “Sustenta”. Nisso, Ossumene ordenou que os técnicos prestassem também, atenção aos que sacrificam sem apoio. Foi a reacção depois do administrador visitar campos de produção agrícola e deparado com uma mãe que com esforço próprio pratica a agricultura com rendimentos, mas sem “mão” do Governo.

A educação pelo respectivo director, Sérgio Raposo garantiu ensino básico (1ª-9ª classe), mas falta articular para incluir a 10ª classe na sede da localidade, mas será à distância até 12ª classe. Para tal, precisa de planificação até março.

Ainda no contexto da educação, Raposo garantiu que vai articular com parceiros para condicionar carteiras escolares.

Na semana passada, foram mandados dois professores para Macorococho, e ainda há mais para responder a insuficiência dos educadores.

A UNICEF vai reabilitar o Centro de Saúde de Macorococho e Chiadeia. Agora aguarda-se pelo início ainda sem data. Ambos edifícios foram destruídos pela autoproclamada Junta Militar da Renamo, há anos.

Sobre apoio aos idosos em Macorococho, o medico-chefe de Nhamatanda, Joshua Mangue, em representação da directora distrital da Saúde, Mulher e Acção Social, disse que vai reunir-se para depois articular com a chefe da localidade, como forma de melhor posicionar-se.

Para garantir a segurança e tranquilidade públicas, o comandante distrital instou às autoridades de Macorococho a chamarem atenção aos infractores e que encaminhem à vila sede de Nhamatanda, aos casos de resistentes.

Enquanto isso, a saúde vai destacar agentes polivalentes para atender as situações sanitárias em zonas em que os respectivos serviços ainda são um sonho.

Contudo, o executivo de Nhamatanda avalia Macorococho a projectar-se ao “desenvolvimento”, depois do fim de Mariano Nhongo que teria destruído uma residência da chefe de posto, secretaria administrativa local, residências de enfermeiros, Centro de Saúde e Escola Primária Completa, em 2020. E no ano passado, foi construída a secretaria e nomeada a nova chefe daquele ponto a sudeste do distrito.

Os clamores da população são como Trabalho para Casa (TPC) a ser resolvido pelo executivo. (Muamine Benjamim).

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