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Mortes por tuberculose chegam a níveis pré-pandemia

O Relatório Global sobre a Tuberculose 2023 alerta para a volta dos níveis de 2019. A publicação lançada na terça-feira, em Genebra, revela que a Covid-19 provocou a maior perda de vidas por doenças infecciosas no ano passado.

No total de mortes por tuberculose em 2022, estão 167 mil pessoas que viviam com o HIV. A doença foi a que esteve mais associada aos óbitos dos infectados pelo vírus da Aids e uma das mais ligadas à resistência antimicrobiana.

As pessoas vivendo com o HIV representavam 6,3% dos 7,5 milhões novos casos globais de tuberculose no período em análise. O total é o mais alto desde que a OMS iniciou a monitorização da tuberculose em todo o mundo 1995.

Das nações de língua portuguesa, Angola, Brasil e Moçambique constam entre os 30 países do mundo com o maior fardo da doença.

O ano passado teve 10,6 milhões de notificações em nível mundial: 5,8 milhões dos quais homens, 3,5 milhões mulheres e 1,3 milhões crianças. A taxa de incidência da tuberculose a cada 100 mil habitantes foi de 3,9% entre 2020 e 2022, contrariando a queda de cerca de 2% ao ano ocorrida em duas décadas.

Os países com mais de dois terços do número global de pacientes são Índia, Indonésia, China, Filipinas, Paquistão, Nigéria, Bangladesh e República Democrática do Congo.

No entanto, a OMS revelou que cerca de 75 milhões de vidas foram salvas graças aos esforços para combater a tuberculose em todo o mundo que vêm sendo implementados desde o ano 2000.

Cerca de 34 milhões de pessoas tiveram tratamento em 2021. Com esse total a agência declara terem sido cumpridos 84% da meta de 40 milhões para o quinquénio 2018-2022 fixada na Reunião de Alto Nível da ONU para a Tuberculose. (ONUNews).

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