Comunicar para Mudança

TUBERCULOSE E HIV: Um perigo para Cheringoma

 

 

O sector da saúde no distrito de Cheringoma em Sofala está preocupado com os casos de tuberculose a pacientes de HIV, sendo que em 2024 dos 162 casos, 57 são doentes com co-infecção. E em 2025, dos 29, 11 são portadores do vírus HIV. São dados colhidos durante a comemoração do Dia Mundial de Luta Contra a Tuberculose, 24 de Março, exigindo reflexão para estancar a doença.

Durante as comemorações do Dia Mundial de Luta Contra a Tuberculose, 24 de Março, o Governo de Cheringoma, representado pelo secretário permanente, Sérgio Costa, trouxe mensagens de esperança, evitando a contaminação de outros.

O secretário permanente do distrito foi quem orientou o encontro, intervindo com uma chamada de atenção para que a população evite comportamentos que facilitem a transmissão e/ou contaminação da tuberculose.

Secretário Permanente de Cheringoma, Sérgio Costa

 

Na ocasião, Sérgio Costa alertou sobre a tuberculose, a sua forma de contracção, medidas de prevenção e tratamento.

O Governo de Cheringoma apela para a necessidade de se fazer o rastreio a todos os membros da família de um cidadão que tenha contraído a doença.

O abandono do tratamento contra a tuberculose, segundo Sérgio Costa, é um dos motivos que leva à resistência da doença, prolongando o período de cura e aumentando a quantidade de fármacos por tomar.

O director clínico do Centro de Saúde de Inhaminga e médico de Medicina Geral, Rafael Lucínio em entrevista ao“ Profundus” revelou que em 2024 foram diagnosticados 162 casos de tuberculose de todas as formas. Destes casos, 57 são doentes com co-infecção, ou seja, doentes que, para além de estarem infectados com tuberculose, são portadores do vírus do HIV.

Rafael Lucínio apresentou 29 casos de pessoas com tuberculose dentre os quais 11 com infecção por HIV. Esta avaliação é referente aos primeiros dois meses do ano.

Geralmente, o abandono ao tratamento da tuberculose é um dos maiores constrangimentos no sistema de saúde, entretanto, Rafael Lucínio diz que neste ano em Cheringoma ainda não se verificou nenhum caso, enquanto em 2024, sete pacientes abandonaram o tratamento.

Director Clínico do Centro de Saúde de Inhaminga e Médico de Medicina Geral, Rafael Lucínio

 

As autoridades seguem os casos de abandono, através do Programa Busca Activa, baseando-se nos dados pessoais declarados no acto de abertura da ficha do doente. Foi assim que em 2024, conseguiram trazer de volta ao tratamento os sete pacientes, tendo chegado ao fim com sucesso. (Ricardo Mapoissa – Cheringoma).

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