Às 18 horas da última sexta-feira, um agente da Polícia da República de Moçambique (PRM), durante as manifestações no distrito de Inhassoro, no povoado de Pambarra, na Estrada Nacional Número Um (EN1), manipulou a arma por descuido e disparou contra a sua cabeça, levando-lhe à morte.
Trata-se de Dalington Paulino, de 26 anos, natural da província de Manica e integrante da 13.ª Companhia da Unidade de Intervenção Rápida (UIR). O agente policial morreu após disparar acidentalmente contra a sua cabeça enquanto manuseava uma arma de fogo do tipo AK-47, durante as manifestações que bloquearam a EN1.
Na ocasião, segundo esclarece o relatório PRM, um grupo de manifestantes bloqueou a EN1 através de camiões, dificultando a circulação de pessoas e bens. Foi neste momento que Dalington Paulino disparou contra ele.
Após o disparo, o agente foi imediatamente levado para o Hospital Rural de Vilankulo. Mas não resistiu aos ferimentos, morreu.
A PRM diz querer apurar os reais motivos do disparo, por isso, vai dar mais informações depois. Mas confirma o incidente, segundo o comandante distrital da PRM, Adriano Valente Langa.
Em Moçambique, as manifestações terminam com disparos de agentes da Polícia, por vezes ferindo inocentes ou mesmo matando. Mas desta vez, foi o contrário. (Profundus).