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Há furtos assustadores até de plásticos no terminal de Zimpeto

O terminal rodoviário do Zimpeto é um dos pontos que movimentam um grande número de passageiros. Além de estabelecer a ligação com o centro da cidade de Maputo, é dali onde partem carros dos bairros de expansão, sobretudo do município de Maputo e do distrito de Marracuene.

Um dos problemas que originam aglomerações naquele terminal é a insuficiência de transporte para responder à enorme procura que se agrava particularmente na hora em que convergem no mesmo local estudantes e trabalhadores oriundos de vários pontos da cidade capital, Marracuene e de Matola. Com este cenário, há ocorrência frequente de furtos.

Uma visita ao local no início e final do dia atesta a realidade diária. É comum ver uma moldura humana composta, sobretudo, por trabalhadores entre públicos e privados e estudantes. Todos encarram desafios de procura desses meios. É nesta aglomeração onde os passageiros e os fingidos perdem os seus haveres.

O que acontece é que se regista uma “luta” frenética sempre que se aproxima um autocarro. É neste tempo em que os meliantes se aproveitam para surripiar.

Perante esta situação, o “Profundus” além de registar o ambiente, ouviu algumas pessoas naquela estação rodoviária.

Para Dona Berta, a situação é constrangedora, acaba provocando prejuízos avultados aos que recorrerem aos transportes dali.

“Todo mundo quando chega neste local acho eu, que quer usar estes meios para se deslocar aos seus postos de trabalho e voltar com seus pertences. Mas nem todos têm o mesmo objectivo, existem aqueles que estão aqui só para nos roubar”, disse Dona Berta.

Não são apenas telemóveis que são furtados, mercadorias, também. “Na semana passada fui roubada três plásticos com produtos. Isso aconteceu quando vinha pegar chapa depois de ter saído das compras no grossita” disse lamentando, “acredita, o desaparecimento dos produtos foi instantâneo e nunca mais recuperei”.

Aercio Matola, estudante da Universidade São Tomás de Moçambique (USTM), lamenta o facto de alguns indivíduos se fazerem ao local para retirar e apoderarem-se dos bens de passageiros que conseguiram por muito esforço.

“Nós como estudantes que dependemos muito de telemóveis para estudar e realizar trabalhos escolares, temos que manter de uma forma extrema a segurança dos nossos pertencentes antes mesmo de entrar no recinto, porque há aqueles que começam a te seguir logo na entrada” é um dos conselhos de Aercio Matola.

Segundo os entrevistados, para combater este acto deve haver mais actuação dos fiscais assim como dos próprios utentes no controlo e segurança dos seus bens.

O “Profundus” tentou sem sucesso ouvir o posicionamento da Polícia Municipal naquele local. Até esta redacção, uma semana depois não reagiu, preferindo rodeios. (Alfredo Armando).

 

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