Enquanto o Governo de Nhamatanda vai procurando meios de como atender a população da localidade de Macorococho, o Comité de Gestão de Recursos Naturais quer fazer a sua parte, mas queixa-se de falta de fundos para projectos comunitários.
A confirmação de falta de fundos vem do presidente do Comité de Gestão de Recursos Naturais da localidade de Macorococho, Salomão Machengo.
O Comité de Gestão de Recursos Naturais da localidade de Macorococho é composto por 15 membros e existe desde 2008, mas segundo avalia o novo presidente, com o primeiro dirigente, “as coisas estavam a complicar”, por isso, “mudaram”, deixando o espaço para Machengo desde 2023.
Pelo histórico, segundo Salomão Machengo, o Comité de Gestão de Recursos Naturais da localidade de Macorococho já entregou cinco bancos para sala anexa de Chionha, 20 chapas de zinco para Nbimbiri, 15 bancos para escola Namaquio.
O Comité de Gestão de Recursos Naturais diz estar focado na construção de armazém para renda aos produtores; meios circulantes para os membros do Comité como forma de dinamizar as actividades; aquisição de plantas e respectivos vasos; e condicionar a estrada de Macorococho-sede. Mas, não tem fundos.
Machengo, desde que tornou-se presidente, em 2023, ainda não recebeu os 20 por centos de receita de exploração florestal e faunística em Macorococho. E para os projectos na agenda, numa condição de existir o fundo, o representante do Comité sugere para 1 milhão de meticais, numa primeira fase.
Salomão Machengo que falava na passada quarta-feira (21.02), na visita do executivo distrital à localidade, também fez saber que o Comité de Gestão de Recursos Naturais de Macorococho tem um viveiro de 600 plantas de panga-panga. Estas plantas serão usadas em breve para reflorestar uma área de cerca de mil hectares na zona de Mataute, dentro da localidade. (Muamine Benjamim/Profundus PDF).